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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

DramArt - O mesmo Deus

Nem sempre eu entedia os propósitos das encenações de festas nas peças do DramArt. Eu aceitava como representações das tentações mais comuns que jovens sofrem nessa nova era, mas ainda tinha em mente tentações muito mais difíceis de vencer do que convites a baladas ou a sede de um copo de álcool.

Com o passar do tempo, entendi que as festas encenadas representavam um combo de todas as reais tentações a jovens todos os dias. As amizades, necessidade de pertencer a um grupo, sede de novas sensações, que os façam viver a vida intensamente, desejo de ser admirado e preocupação com a própria imagem. E isso a gente não vê apenas em festas, mas em qualquer "rolezinho" pelos shoppings, ou simples reuniões com os amigos de sempre. Em geral, nunca somos em grupo aquilo que somos a sós. E essa máscara que colocamos acaba, muitas vezes, nos impedindo de enxergar que Deus está ali, observando tudo atentamente, procurando a melhor maneira de agir, enquanto O ignoramos na euforia dessa busca incessante pelos próprios sonhos e desejos.